Você tem treinos que gosta muito de fazer?
Particularmente, apreciou alguns treinos do Ironguides em que você treina com intensidade, mas não estressa seu sistema cardiovascular. É uma abordagem bem interessante - intensidade não significa que você tem que chegar naquele pico de esforço em que se perde o controle da respiração.
Sexta-feira fiz um treino desse tipo no rolo: 1 minuto forte, 1minuto fraco. Vinte minutos um, vinte minutos outro. Quarenta no total. O esforço é evidente, mas não dói....(rs)
Segunda-feira, um treino mais leve de natação. Uma hora, dividido entre 30 minutos fraco com pulbóia e 30 moderado com palmar e pulbóia. Para quem está acostumado com os treinos de Ironman, entrar na piscina para essa moleza equivale a uma massagem.
Terça, a coisa outro treino interessante de bike. Mas esse dói. 20 minutos fraco, 2o moderado e 20 forte. Como gosto de fazer força, deixo a cadência pesada e na última parte do treino eu sofro muito - forte, pra mim, é FORTE! O Vinicius pede cadência de prova...bom, mas eu consigo? O resultado é que fico com a língua de fora aos 15...mas termino!
Quarta-feira, também progressivo: 20, 20 e 20. Consigo fazer muito bem, mas minha velocidade nos 20 minutos fortes provavelmente não é aqueeeelááááá velocidade. Mas o metodologia diz o seguinte: o que importa é o que você sente. Então, se o seu esforço máximo significa um pace de seis minutos para cada km, tá valendo.
Quinta-feira, treinos com intensidade variada, mas sempre com distância de 100 metros e intervalo fixo de 20 segundos. Essa distância, quando você nada forte, é cruel! Mesmo dosando o esforço, quando se entra nos últimos 25 metros seus braços estão fracos demais e os batimentos estão lá em cima. Mas o importante aqui é manter a técnica, mesmo com os movimentos mais lentos em razão do cansaço momentâneo.
Sábado, fui correr pela manhã - 1:40. Eu estava achando que seria moleza. Mas, mesmo correndo fraco/moderado ( o Vinicius queria apenas volume), senti um pouco o esforço em certas partes do treino.
Domingo foi o dia mais interessante. Fomos eu e o Edú para um pedal exploratório de 80 km ou mais ou menos 3 horas de pedal no Rodoanel. Deixamos o carro na entrada do Riacho Grande, pegamos um trechinho da Anchieta voltando para São Paulo e entramos na estrada.
A altimetria e o vento lembram, em muitos trechos, o trajeto da bike do Iron em Florianópolis. O piso é fantástico e o movimento não é tão intenso como na Bandeirantes. Você consegue pedalar clipado e a paisagem é fantástica.
As únicas ressalvas: como é já amplamente conhecido há falta de infraestrutura de apoio. Outra é que, no finalzinho do pedal, é necessário cruzar a pista que dá acesso ao acostamento a uns quinhentos metros da entrada do Riacho - e os carros vem a toda. Além disso, nesse acostamento, cuidado com os olhos de gato no chão - nada demais, mas atenção.
Sexta-feira, foi o treino que comentei acima. Apesar da musculatura da perna estar um pouco cansada, foi ótimo. Em relação a essa dor, terminei o treino melhor.