quarta-feira, 11 de março de 2009

Mudanças



Essa semana, comecei a treinar sem o monitor cardiaco. Para marcar o tempo, comprei um simples relógio esportivo na Declathon por R$ 65,00.

E, impressionante: de fato, o monitor não faz a mínima falta.

É até engraçado: antes de sair de casa, aquela coisa de procurar a cinta do monitor, colocar o pedômetro, regular para corrida...

Agora, simplesmente, você pega o tênis e sai para correr na rua. Na piscina, para monitorar o ritmo, basta acertar o cronômetro.

Além de todas as indicações do Vinícius e da filosofia do Ironguides, coincidentemente, saiu uma reportagem na Contra Relógio sobre a utilidade dos monitores. Foram entrevistadas várias assessorias e, a exceção de uma, todas indicavam a necessidade desse equipamento. 

Entretanto, segundo os médicos do Hcor, a percepção do esforço é mais útil que os monitores, que devem ser usados apenas por pessoas que apresentam histórico de problemas cardíacos.

Em alguns casos, os monitores podem mesmo prejudicar os treinos em função da dependência psicológica do atleta.  Segundo Rodolfo Latufo, médico e fisiologista.

"O atleta vê o monitor dando alto e para. Isso prejudica o rendimento. Ele vai parar um momento que poderia render mais e vai acostumar o corpo naquele ritmo. Esse intervalo afeta o resultado, tornando a evolução mais demorada"

Fico pensando nas vezes que o Daniel me falou que diminuiu o ritmo nas provas de MTB em função do monitor "estar estourando" ou o Miguel deixando os treinos de corrida quando o Polar soava o alarme indicando a FC máxima. 

Outra coisa: os batimentos podem subir em função da desidratação, não do esforço físico! Isso explica porque alcanço a FC máxima na sala abafada de spinning da Runner, mas não me sinto cansado! Ao balizar o esforço dessas aulas pelo monitor, estava, na verdade, aquém do esforço que poderia de fato alcançar.

Um comentário:

simplifique disse...

A minha proxima meta é disputar provas sem relógio.